O Jagube, cientificamente conhecido como Banisteriopsis caapi, é uma liana (ou cipó) entrelaçante nativa das florestas tropicais da América do Sul. Esta planta desempenha um papel central em tradições xamânicas, sendo um dos principais ingredientes na preparação da Ayahuasca, uma bebida sagrada utilizada em rituais espirituais e de cura.

Jagube na Pedra Branca, sede da
ONG Paz sem Fronteiras no Rio de Janeiro

Características Botânicas:

O Jagube é uma liana lenhosa e vigorosa que pode atingir comprimentos extraordinários, muitas vezes ascendendo árvores e estruturas naturais. Suas folhas são ovais, de um verde intenso, e suas flores são pequenas e de tonalidade amarelada, formando cachos que se destacam na vegetação exuberante da floresta tropical.

História e cultura:

O uso do Jagube remonta a tempos ancestrais, sendo parte integrante das práticas xamânicas de diversas culturas indígenas da Amazônia. É considerada uma planta mestra e, quando combinada com a Chacrona (Psychotria viridis), dá origem à Ayahuasca, uma bebida usada em rituais de expansão da consciência.

Cuidados e cultivo:

Clima: O Jagube é uma planta que prospera em climas tropicais, com alta umidade e temperaturas consistentemente quentes.

Solo: Prefere solos bem drenados e ricos em nutrientes, simulando o ambiente de florestas tropicais.

Luz: Pode crescer em áreas com luz indireta, mas prefere locais com sombra parcial.

Crescimento: Dada a sua natureza trepadora, o Jagube pode necessitar de suportes para crescer e se desenvolver plenamente.

Saiba mais: