O fim do mundo não é o fim da linha.
Estamos atravessando tempos turbulentos, em que conflitos internacionais agravam-se cada vez mais, recursos naturais estão sendo usados sem moderação, e eventos climáticos extremos tornam-se cada vez mais frequentes. Como já aconteceu tantas vezes na história da humanidade, parece que “o fim está próximo”.
Como nas outras vezes, porém, a sensação de “fim do mundo” indica mais o “fim de um mundo”. Todas essas mudanças indicam que um novo modo de viver já está presente. Cabe a cada um perceber que este momento de transformação é uma oportunidade de se realizar mudanças internas e externas, e assim construir um mundo melhor, mais pacífico e mais justo.
O exercício de se pensar sobre esse “fim do mundo” e como trazer luz aos cenários aparentemente sombrios é a inspiração do III CICLO DE DIFUSÃO DE CULTURA DA PAZ, promovido pela ONG Paz Sem Fronteiras. Serão 4 noites de palestras on-line, com especialistas em campos como artes plásticas, astrologia, educação, história e muitos outros.
Vamos juntos reunir práticas e ensinamentos sobre como regenerar a Natureza e o ser humano, e compartilhar maneiras de já utilizar esse conhecimento, no dia-a-dia.
Todos os rendimentos desse evento serão convertidos em cestas básicas, que serão doadas a instituições beneficentes. Venha participar desse momento e refletir conosco sobre as várias formas de se multiplicar a paz. Em paz nos tornamos mais humanos! Vamos nessa?
Programação
Dia 1 – 12 de agosto
20:00h – 20:25h
A criatividade como ferramenta de paz
Palestrante: LEONA CAVALLI, atriz, diretora, escritora, pacifista e humanista.
20:30h – 20:55h
A força da entrega aos que servem e trazem proteção ao se reconstruir
A força não é algo pesado, mas algo capaz de fazer o necessário para o momento que se apresenta. E assim ela poderá ser considerada um serviço. Serviço é a capacidade de transformar algo geralmente para melhor. E quando esses elementos aparecem nos sentimos naturalmente em paz e proteção. Portanto o caos está a serviço para que o bem possa passar e nos aprendermos a interpretar suas reais funções e assim se quisermos evoluir junto nos mistérios da reconstrução aos quais fomos convidados a trabalhar.
Palestrante: KAREN MELLO, massoterapeuta, especialista em terapia chinesa. Gestora pública, incentivadora de movimentos do terceiro setor. Pacifista.
21:00h – 21:25h
O papel da Astrologia em momentos de crise
Esta palestra é especialmente voltada para pacifistas que buscam novas maneiras de promover a paz e a harmonia, mesmo em tempos de crise. Vamos explorar como a astrologia, essa antiga ciência e arte, pode fornecer insights profundos e orientações valiosas durante momentos desafiadores. Abordaremos como os trânsitos e aspectos astrológicos podem nos ajudar a entender as causas subjacentes das crises e a identificar oportunidades para a condução pacífica de conflitos. Veremos como a astrologia pode revelar recursos internos e caminhos para a transformação positiva, permitindo que enfrentemos adversidades com sabedoria e compaixão. Esta palestra oferece uma perspectiva sobre como utilizar a astrologia para promover a paz, tornando-se uma ferramenta poderosa para aqueles que desejam contribuir para um mundo mais harmonioso. Vamos refletir como as estrelas podem orientar nossa jornada em direção à paz e ao crescimento pessoal durante tempos turbulentos.
Palestrante: PATRÍCIA MUNÇONE é Comunicadora, Professora de Comunicação para a Paz e Justiça Restaurativa, Facilitadora de Processos Circulares de Construção de Paz, Pacifista, Astróloga, Dramaturga e pesquisadora.
Dia 2 – 13 de agosto
20:00h – 20:25h
Do consumo da Terra à energia das estrelas: os efeitos da transição energética para a humanidade
A raça humana está iniciando o processo de abandonar as formas de geração de energia apoiadas na destruição de componentes do planeta para abraçar fontes de energia provenientes de fora do planeta. Como isso se reflete na relação do homem com o planeta, com o universo e com a compreensão que tem de si mesmo? Esta palestra acompanhará a evolução da geração de energia no planeta, explorará as tendências imediatas da transição energética para os próximos anos e apresentará o pensamento de filósofos e místicos sobre a relação da humanidade com o Sol e as outras estrelas.
Palestrante: MARCIO CAPARICA, advogado, comunicador, peregrino e pacifista. Mestre em Design Gráfico pela University of the Arts London e bacharel em Direito pelo Instituto Presbiteriano Mackenzie. Especialista em Linguagem Simples.
20:30h – 20:55h
Adaptabilidade – Aprender para sobreviver
Adaptabilidade: uma habilidade inata a todo ser vivo, desde o menor dos insetos até o mais complexo dos animais. Aquele que não se adapta pode até sobreviver, mas com prejuízos imediatos ou futuros à sua manifestação. A capacidade de aprendizagem é um componente vital dessa habilidade. Nesta apresentação, vamos refletir sobre as leis de aprendizagem e como nos tornarmos bons aprendizes pode evitar crises ou nos tirar delas. Ser capaz de processar corretamente fluxos de informação cada vez maiores é parte do nosso caminho como seres humanos.
Palestrante: ALBERTO BRASIL é Médico Veterinário Comportamentalista e pacifista.
21:00h – 21:25h
A importância do Lar no processo de reconstrução
Quando um acidente acontece temos quatro fases a seguir. A primeira, o resgate e a parada dos danos iniciais. A segunda, reestruturação; a terceira, reconstrução; e a quarta, reabilitação e cura – libertação.
Esses 4 processos se dão desde a nível celular, quando sofre-se um trauma físico, emocional e podemos estender até grandes eventos ecológicos e sociais como no caso do Rio Grande do Sul.
Após o Resgate, a reestruturação envolve a plena consciência de que a Nutrição em todos os níveis é a parte mais importante. NUTRIR é igual Cuidar.
Deve-se haver cuidados atentos, monitorização e manutenção dos cuidados para que o organismo – seja celular ou um Estado inteiro – continue seu processo de recuperação efetiva.
O conceito de Lar neste caso é justamente o ambiente nutritivo, acolhedor e seguro que um organismo vivo necessita para se recuperar do trauma, cicatrizar da melhor maneira – seja físico emocional, estrutural e retornar de maneira saudável à Vida.
Palestrante: ISABELLA FRANCO, NNNNNNN.
Dia 3 – 14 de agosto
20:00h – 20:25h
Da aldeia para o mundo: 12 pessoas podem mudar o planeta?
O número 12 é considerado símbolo de obra completa (os doze meses do ano, por exemplo). Ao longo da história não faltam exemplos de pequenos grupos que causaram impacto em escala global: de Jesus Cristo e seus discípulos a Fidel Castro & Che Guevara que organizaram a Revolução Cubana. Pensar junto os grupos e/ou coletivos que estão transformando a sociedade mundial na contemporaneidade, tendo como fundamento a cultura de paz, é a proposta dessa conversa.
Palestrante: ALEX QUELI TOMÉ, Pacifista e escritor. Autor do livro “Eu contra o sol”. Graduou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal de São Carlos.
20:30h – 20:55h
O caminho da fé e o poder da oração
Estudos realizados pela Universidade de Duke apontam que pessoas que oram e cantam louvores vivem 25% mais do que as pessoas céticas. Mas o que é a fé exatamente, e como ela pode ajudar a reconstruir o ser humano? Nessa palestra vamos explorar o entendimento da crença em Deus, o reflexo das orações na saúde física e mental dos seres humanos, e seu poder de promover mudanças reais na sociedade.
Palestrante: MARCEL BURGUÊS, biomédico, executivo pós-graduado pela FGV SP em Gestão Empresarial e pacifista.
21:00h – 21:25h
Arte como caminho para diversidade – relatos de experiências com atividades artísticas com pessoas em tratamento psiquiátrico
Vamos conversar e refletir sobre a possibilidade dos processos criativos em artes visuais serem caminhos de desenhar a si mesmos, onde a obra que nasce desse mergulho é principalmente quem o artista vai se tornando. Nessa perspectiva vamos conversar sobre o lugar da arte como Renascimento a partir da experiência e da obra de artistas em tratamento psiquiátrico. Minha fala é um relato da minha convivência através de oficinas de desenho com um grupo de artistas do Museu Bispo do Rosário, “usuários” de saúde mental.
Palestrante: ANDRÉ CÔRTES é pacifista, artista plástico, professor no curso de design da PUC-Rio desde 1996. Atualmente está cursando doutorado em design pela PUC-Rio. Sua pesquisa denota o envolvimento com a ideia de um planeta vivo e inteligente onde a riqueza está na diversidade.
Dia 4 – 15 de agosto
20:00h – 20:25h
Das cinzas às flores: o delicado caminho do transformar-se
“Dê cinzas às flores” também poderia ser o título dessa palestra inspirada em uma recente vivência em que, em uma sessão de arteterapia, queimei meus medos e reguei com cinzas os bougainville. No dia seguinte, era possível ver brotando suas primeiras flores lilás, que enfeitaram o bolo do dia das mães. Essa mágica experiência natural, do nutrir com cinzas para florescer, inspira a proposta dessa fala que pretende abordar caminhos de cinzas e flores, conexão e transformação que todos humanos somos convidados a vivenciar na vida. Para isso buscarei transitar por reflexões sobre morte e vida; ciclos, renascimento, compreendendo que na arte a morte é uma força de pulsão de vida, no sentido de deixar ir, transformar-se para viver melhor.
Palestrante: SALVADOR CORRÊA é psicólogo escolar da rede municipal de São João da Barra-RJ, sanitarista e pacifista. Doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto Nacional de Saúde da Criança, da Mulher e do Adolescente Fernandes Figueira/FIOCRUZ, mestre em Saúde Pública (ENSP/FIOCRUZ), especialista em Saúde Coletiva (ISECENSA), defensor do SUS e ativista.
20:30h – 20:55h
Propósito e sentido de vida
Em seu livro “Em busca de sentido”, Viktor Frankl, renomado psicólogo austríaco, relata sua experiência como prisioneiro em Auschwitz. E como apesar de ter perdido todos os seus familiares naquela imensurável tragédia, conseguiu encarar a vida como algo que valia a pena.
“…a vida tem um sentido potencial sob quaisquer circunstâncias mesmo as mais miseráveis.”
Nesta palestra que tem como inspiração essa obra e também outros autores, vamos refletir sobre o significado e a importância de termos um propósito de vida, sobretudo em momentos onde tudo parece se desfazer ao nosso redor.
Palestrante: ROBERTA DARKIEWICZ, Educadora Social nas áreas de Artes Visuais e Teatro, especialista em Gestão Educacional, estudante de Arteterapia, proprietária do Atelier de Mandalas e pacifista.
21:00h – 21:25h
A noção do seu próprio poder para a construção de um mundo melhor
“Quando você sentir que o céu está ficando muito baixo, é só empurrá-lo e respirar “
Ailton Krenak- ideias para adiar o fim do mundo.
Diante do cenário atual em que vivemos, com ocorrências de catástrofes naturais, guerras e distúrbios e atribuilações de ordem política, fica cada vez mais urgente o reconhecimento do nosso poder para contribuir com um recomeço onde as nossas escolhas sejam a base para uma humanidade digna e esclarecida.
Como podemos agir, fazer acontecer?
Palestrante: ILMA ARAÚJO, pacifista, servidora pública aposentada. Considera importante o nosso envolvimento com a sociedade para encontrarmos voz para atuar, ao menos, com aqueles que estão mais próximos fazendo com que nos sintamos pertencentes ao planeta de forma integra.