Maria Izabel Droppa

Olá, sou Maria Izabel Droppa José, tenho 27 anos e faz 7 anos que cheguei na Ong Paz Sem Fronteiras. Nasci em Dracena, no interior de São Paulo, sou filha da Alda Maria Droppa e do Fernando Ruiz José, tenho uma irmã por parte de mãe 12 anos mais velha e um irmão que não encarnou neste plano. Moro com meu parceiro Lucas e com nossa filha Iara de onze meses em uma casa no centro da cidade de Bauru, onde também é um espaço coletivo de trabalho.

Minha família materna é austríaca e a paterna libanesa, durante a gestação da minha filha Iara tive um forte interesse em conhecer mais sobre meus antepassados então fui em busca de saber de onde vieram, como vieram, o que faziam e como eram. Foi uma jornada de profundo autoconhecimento e um belo exercício de pacificação. Hoje me sinto mais fortalecida e protegida e também sinto-me honrada por trazê-los no início desta minha apresentação.

Quando eu tinha 10 meses de idade, mudamo-nos para Bauru, eu, minha mãe, minha avó e minha irmã. Tive uma infância saudável, pude brincar na rua e viver com bastante liberdade, por viver no interior. Desde pequena demonstrei paixão por dançar, então quando cresci minha mãe me colocou em aulas de dança e não parei mais.

Morei 2 anos em São Paulo na busca de aprimorar meus estudos na dança. Neste período dei aulas em escolas de dança, estudei com diversos professores, fiz muitas aulas e participei de algumas montagens artísticas. Retornei para Bauru depois desse período e ingressei na Cia Estável de Dança, dei aulas voluntariamente em uma creche, trabalhei em escola de danças, projetos sociais, ganhei uma bolsa para estagiar em uma companhia de dança na Alemanha e fiz uma faculdade, que finalizei no ano passado: Licenciatura em Artes. Atualmente dou aulas de dança contemporânea e balé clássico no Espaço Coletivo Vila, lugar onde moro, outras pessoas trabalham e realizamos diversas atividades culturais e artísticas.

Para mim, viajar, conhecer outros lugares e culturas me trazem muita alegria, aqui no Brasil, conheci algumas cidades do Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro e também da França, Alemanha, Dinamarca e Suíça.

Meu sonho é poder unir essas duas grandes paixões e conhecer a dança de diversos lugares do mundo, as que acontecem talvez em lugares mais distantes, mas que são repletas de significados locais e que tem um sentido cultural e sagrado.

Acredito que a Cultura de Paz é o caminho possível para o futuro, em tudo o que ela engloba, Arte, Ciência e Espiritualidade. Sinto-me honrada e feliz por estar nesse coletivo de pacifistas com a direção de nossa fundadora Ana Vitória Monteiro.

Quando me tornar uma oradora da Paz, me disponibilizo para falar sobre Paz em instituições de ensino, organizações e eventos sociais, artísticos e solidários pelo Brasil.

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